quinta-feira, 30 de janeiro de 2014

REGINA SPENCER: "SI GARANDI DI KASA TA TCHAMI, FIDJUS TUDO TA NOR, NORI"..PROVÉRBIO POPULAR!



"(...)Essa Guiné envolta em tantos nomes: “A todos responde e em todos se esconde. Nome paterno Escravo, nome de exílio Santiago, nome de padrasto Portugal, nome de solteiro Kaabú, nome de Pátria Pindjiquiti, nome de guerra Boé, nome de quintal Moscovo, nome de regime Traição, nome de deus Irã, nome de palácio Ladrão, nome de tabanca Porco, nome de bolanha Fome, nomes de festa Vinho, Palma, Mancarra, nome de fortuna Maomé, nome de insulto Burmedjo, nome de código Preto Nok, nome de gala Amílcar, nome de família Guiné. Nome próprio: Bissau”. 

Visão - África, 30 anos depois, reportagem de Pedro Rosa Mendes (Mario Beja) 

PAIGC EM BANHO MARIA
Estamos todos a assistir passivamente a "ALGO" que possa vir a ser de proporções incalculáveis... Alguns por inércia, por conivência, interesses (obscuros), comodismo e a grande maioria por incapacidade(entregando tudo na mão de Deus)... 
Os sucessivos adiamentos do VIII Congresso do PAIGC, está a ter o reverso da medalha catástrofico num partido com as dimensões do PAIGC. Não sou mulitante do partido em causa, embora apoie icondicionalmente um dos candidatos à liderança, que evito mencionar o nome. E deixo aqui, expresso a minha opinião pessoal que é da minha inteira responsabilidade. Mas sendo guinense e cidadã de plenos direitos, sinto a legitimidade de fazer este desabafo pertinente e com o coração sangrando(por estar a ver que talvez o meu regresso à casa não seja tão breve como gostaria). O PAIGC é um partido de referência que tem uma responsabilidade enorme na estabilidade politico-social do país, mas que infelizmente a sua estrutura interna esta tão fragmentada que e cada vez mais longe dos princípios e ideais de Amilcar Cabral. As fissuras no partido tendem a alargar-se cada vez mais se não forem tomadas medidas enérgicas e urgentes para que se salve a "Honra do Convento"... Não sendo eu militante desta organização politica, desconheço de todo o organograma do PAIGC, o que coibe-me de tecer afirmações de caractér leviano. Mas, é-me inévital deixar esta questão no ar. "Quem realmente manda no partido, a hierarquia então vigente deixou de ter voto na matéria? Ou será que existe uma co-partilha através de um poder paralelo dentro do próprio partido em que esta segunda sub-força interna tenha vindo a ganhar terreno sem que os veteranos possam travar?"
Teria eu uma lista extensa de questões, mas fico por estas... A vulnerabilidade pela falta de antí-corpos neste momento é propícia ao ataque de vários males infecto-contagiosos de consequências incalculáveis... 
O PAIGC que se ponha "fino" ou a oposição agradece...

Regina Spencer

P.S a interpretação da minha opinião é da responsabilidade de quem o lê

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