sexta-feira, 31 de outubro de 2014

JORNALISTA GUINEENSE WALDIR ARAÚJO, LANÇA REVISTA 'POLON' E QUER AJUDAR A PROMOVER "UMA GUINÉ-BISSAU CAPAZ E QUE FAZ"


Jornalista guineense Waldir Araújo, redator da RDP África, quer destacar o que de positivo acontece no país "nesta nova fase", numa revista trimestral lançada em toda a diáspora.

O jornalista Waldir Araújo lança esta sexta-feira em Bissau a revista Polon, um projeto que pretende ajudar a promover a "Guiné que faz" através de uma aposta na atualidade cultural, económica, política e da sociedade em geral.

A revista será trimestral, com mais de 60 páginas, editada em Portugal mas distribuída também na Guiné-Bissau, França, Espanha e futuramente em Angola e em todos os países de concentração da diáspora guineense. Dando cobertura a atualidade junto da comunidade guineense radicada no estrangeiro, a Polon pretende, acima de tudo, informar sobre o que se passa na Guiné-Bissau "na nova etapa" que o país vive. "Nos últimos tempos tem saído muita notícia menos positiva sobre o país. É nosso propósito, sem escamotear ou ocultar a realidade dos factos, mostrar a outra face das coisas, uma Guiné empreendedora, de gente que faz e faz bem. Gente que pode estar ao lado dos que fazem noutras partes do mundo", disse o editor da revista Polon.

Para já, a revista estará nas bancas de três em três meses mas no futuro essa periodicidade poderá ser encurtada, defendeu Waldir Araújo, anunciando 2500 exemplares para primeira edição. Neste primeiro número, a Polon destaca as potencialidades turísticas da Guiné-Bissau, com um extenso artigo. O Turismo será, aliás, um setor que vai merecer uma particular neste novo projeto. "Vamos concentrar-nos muito no Turismo, porque percebemos que as novas autoridades querem vender o nosso setor turístico", disse Waldir Araújo, que pretende colocar em prática a "larga experiência" adquirida na extinta revista Valor. 

Sobre o facto de a revista se chamar Polon, Waldir Araújo frisou ser uma homenagem "à imponente árvore" africana. "Polon é uma alusão a uma árvore sagrada, mítica, imponente não só pelo seu porte mas também pelo lado sagrado que representa e merece um grande respeito no nosso imaginário coletivo", explicou Araújo, jornalista da RDP África.

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