sexta-feira, 19 de junho de 2015

«ARRUZ CU MIDJU» PM DE CABO VERDE VISITA OFICIALMENTE A GUINÉ-BISSAU A PARTIR DE 15 DE JULHO


A visita oficial que o primeiro-ministro de Cabo Verde vai efetuar à Guiné-Bissau, inicialmente prevista para o início deste mês, foi remarcada e vai ocorrer a partir de 15 de julho, disse à agência Lusa fonte oficial.

A fonte não adiantou a duração da visita, mas a imprensa cabo-verdiana de hoje dá conta de que se prolongará até 19 de julho e que José Maria Neves será acompanhado por uma vasta delegação governamental, empresarial e cultural.

"Neste momento, a TACV (companhia aérea de bandeira cabo-verdiana) já está a efetuar voos (diretos) para Bissau e estamos a criar todas as condições para ligar o arquipélago à África Ocidental, tendo em conta que a nossa estratégia é tornar o pais mais competitivo na região", disse José Maria Neves.

A visita do chefe do executivo cabo-verdiano esteve prevista para realizar-se de 02 a 07 deste mês, mas acabaria adiada a pedido das autoridades guineenses, e marcava também simbolicamente o retorno das ligações aéreas diretas entre as duas capitais, suspensas em 2012, na sequência do golpe de Estado de abril desse ano.

Os voos, entretanto, foram retomados.

Na deslocação a Bissau - a última decorreu em novembro de 2011 -, José Maria Neves liderará uma vasta delegação governamental e empresarial para dar corpo à cooperação delineada durante a visita que Simões Pereira efetuou à Cidade da Praia em janeiro deste ano.

Os projetos então apresentados foram, depois, alvo de uma missão económica e empresarial cabo-verdiana a Bissau, liderada por Leonesa Fortes, ministra do Turismo, Investimentos e Desenvolvimento Empresarial, que junta também Comércio, Indústria e Energia, pelo que a visita de José Maria Neves visa torná-las em ações concretas.

A visita terá as componentes institucional, económico-empresarial e cultural e irá contribuir para um "novo patamar" nas relações bilaterais, disse José Maria Neves a 10 de maio último, após anunciar a deslocação, salientando que estão em causa vários domínios.

Entre outros, está o apoio de Cabo Verde à reforma do Estado, na administração pública, segurança social, governação eletrónica e formação profissional, a par de áreas económicas ligadas ao turismo, pescas, transportes aéreos e marítimos, economia marítima e trocas comerciais.

JSD // EL

Lusa/Fim

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