domingo, 30 de agosto de 2015

«PAÍS REAL» MOVIMENTO QUER QUE MUTILAÇÃO GENITAL FEMININA VOLTE A SER PERMITIDA NA GUINÉ-BISSAU


Parlamento guineense aprovou em 2011 uma lei que proíbe a excisão, mas agora há um movimento que quer abolir essa legislação. E já entregou um abaixo-assinado no parlamento

Um álbum de fotografias está em cima da mesa e não se deve abrir. "Essas imagens impressionam e já puseram muitas 'fanatecas' a chorar", conta Fatumata Baldé.

As "fanatecas" são as mulheres que fazem a excisão a outras mulheres. O álbum mostra os ferimentos e malformações que surgem mais tarde às que foram sujeitas à Mutilação Genital Feminina (MGF) e aos seus filhos.

Quando ainda alguém tem dúvidas sobre os males provocados pela MGF, "logo desaparecem ao ver estas fotografias", descreve.

Fatumata lidera o Comité Nacional para o Abandono das Práticas Nefastas na Guiné-Bissau que tem levado "fanatecas" de todo o país a abandonar a atividade.

A Assembleia Nacional Popular (ANP) guineense aprovou em 2011 uma lei que proíbe a excisão, mas agora há um movimento liderado por um punhado de homens que quer abolir essa legislação.


dn

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