sexta-feira, 22 de janeiro de 2016

PRESIDENTE GUINEENSE SAÚDA AÇÃO DOS COMBATENTES DA LIBERDADE DA PÁTRIA


O Presidente da Guiné-Bissau, José Mário Vaz, saudou hoje a ação dos Combatentes da Liberdade da Pátria num discurso para assinalar o feriado nacional que lhes é dedicado no sábado.

O chefe de Estado pediu realizações concretas para melhor honrar os sacrifícios que os combatentes fizeram durante 11 ano de luta armada contra o colonialismo.

José Mário Vaz fez um discurso à Nação guineense para assinalar o dia do Combatente da Liberdade da Pátria que é comemorado no sábado, 23 de janeiro, data do início da luta armada contra a ocupação colonial portuguesa há 53 anos.

Para o chefe de Estado guineense "mais do que discursos de circunstância ou de festejos", a melhor maneira de render homenagem aos "valorosos combatentes" é com realizações concretas.

"Já é hora de os artesãos da nossa independência verem sinais mais consistentes da implementação dos objetivos da sua luta (...). Enquanto chefe de Estado não descansarei enquanto não vir esses mesmos sinais concretizados", declarou José Mário Vaz.

O Presidente vê na ação dos combatentes uma luta para a reposição da liberdade e dignidade aos guineenses que, disse, teve que ser feita através de armas.

Para José Mário Vaz, os 11 anos da luta armada, custaram sangue, suor e sacrifícios vários aos guineenses, no que considera ser "um episódio impar na costa Ocidental africana".

"Na qualidade de Presidente da República, rendo uma merecida e sincera homenagem a todos os que proporcionaram a oportunidade e o privilégio de hoje podermos ter um hino, bandeira e Pátria", enfatizou.

José Mário Vaz afirma que os sacrifícios consentidos pelos combatentes da liberdade da Pátria "só continuarão a valer a pena" se os atuais dirigentes do país forem capazes de renunciar às ambições pessoais, aceitar sacrifícios para desenvolver o país e criar condições de vida mais condignas para o povo.

O dia do Combatente da Liberdade da Pátria terá a vila de Morés, no norte do país, como palco central das comemorações oficiais.

Fonte da Presidência disse à Lusa que o chefe de Estado não estará presente nas celebrações.

Lusa\\Conosaba

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