terça-feira, 23 de maio de 2017

«FLORESTAS E PECUÁRIA» SECRETÁRIA DE ESTADO DA GUINÉ-BISSAU INDIGNADA COM ALEGADO DESVIO DE RECEITAS GERADAS


Bissau, 23 Mai 17 (ANG) - A Secretária de Estado de Floresta e Pecuária considerou de inadmissível alegados desvio de elevadas somas em dinheiro das receitas para proveito pessoal por parte dos delegados florestais.

Segundo o Jornal Nô Pintcha na sua última edição, Maria Evarista de Sousa fez essa consideração num encontro com os responsáveis das florestas no qual foi feito a análise do relatório do pessoal ligado a sua instituição enviado de diferentes regiões e que espelham o desenrolar das actividades florestas.

A Secretária das Floresta e Pecuária explicou que no encontro ficou esclarecido que a repartição dos recursos florestais é a encarregada de emissão de licenças de exploração dos produtos florestais e não o fundo do fomento florestal.

Criticou ao que chamou de incapacidade das Delegacias Regionais em controlar rigorosamente as cadernetas entregues pela secretaria de estado das florestas e pecuária para o registo dos ganhos monetários obtidos.

Maria Evarista de Sousa revelou que em resultado das apreensões produtos florestais como cibes, lenhas, carvão e krintins feita recentemente, descobriu-se um operador que vinha exercendo com uma licença fora de prazo.

A Secretária revelou que a equipa de inspecção enviada ao local , constituída do Assessor para Administração e Finanças, Inspector da Direcção geral das Florestas, elemento da Brigada de Natureza e Ambiente detectou inúmeras irregularidades.

“Os operadores continuam à exercer com licenças desactualizadas e essas responsabilidades sao dos delegados regionais e da Brigada de protecção de Natureza e Ambiente na qualidade de fiscalizador da floresta”, responsabilizou a governante.

Maria Evarista de Sousa disse que as pessoas estão a cortar mata sem pensar nas consequências que possam advir.

A secretária reconheceu as dificuldades do funcionamento das delegacias regionais, no entanto, exortou-os a estarem vigilantes em relação aos predadores dos recursos florestais de modo a garantir a continuidade de vida das populações. 

Conosaba/ANG/AALS/JAM/SG

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