terça-feira, 11 de julho de 2017

BISSAU ACOLHE 19ª REUNIÃO DOS PRESIDENTES DE TRIBUNAIS DE CONTA DA UEMOA


Os presidentes e Juízes conselheiros do Tribunal de Contas da UEMOA encontram-se reunidos esta segunda-feira e com a duração de três dias, na 19ª reunião anual estatutária.

O encontro de Bissau contou com presença de oito presidentes de tribunais de Contas que compõem a União Económica e Monetária Oeste Africana (UEMOA).

Na abertura dos trabalhos, o Ministro da Presidência de Conselho de Ministros, Malal Sane afirmou que o país tem enfrentado, ao longo dos últimos 19 anos, sucessivas instabilidades políticas e governativas, que não permitiram a implementação do Plano Estratégico de Desenvolvimento, aproveitando as vantagens das organizações regionais, como a UEMOA e a CEDEAO…

«Ao longo dos últimos 19 anos, a Guiné-Bissau tem enfrentado dificuldades persistente decorrente sobretudo de constantes instabilidades políticas e governativas, essas dificuldades não permitem o país implementar o seu plano estratégico de desenvolvimento aproveitando as vantagens da sua adesão as organizações regionais tais como UEMOA e CEDEAO pois a adesão da Guiné-Bissau a UEMOA, é uma oportunidade real para o desenvolvimento das enormes potencialidade que o país dispõem no sector da agricultura, pesca, comercio e turismo através de promoção do investimento dos estrangeiros»

Para o presidente do Tribunal de Contas, Dionísio Cabi, a governação só é caracterizada de boa se existir rigor na execução dos orçamentos por isso os tribunais de contas têm que ser fortes, sob pena de as sistemáticas sangrias dos fundos públicos ponham em causa os superiores interesses do povo.

Por outro lado sublinha que “ninguém duvida que a boa governação constitui um dos pilares da subsistência da democracia e a governação só é caracterizada de boa se existir rigor na execução dos orçamentos”, diz.

De referir que este encontro de três dias se realiza ao abrigo do Artigo 69 do Tratado da UEMOA e durantes os dias vão ser feitos a avaliação dos sistemas de controlo das contas e o balanço do controlo efectuado durante o exercício findo, com o propósito de garantir a fiabilidade dos dados orçamentais dos respectivos Estados membros.

Recorde-se que no ano passado a 18ª reunião estatutária dos Presidentes dos Tribunais de Contas dos Estados Membros da União e dos Juízes Conselheiros do Tribunal de Contas da UEMOA teve lugar em Abidjan.

Por: Marcelino Iambi/radiosolmansi com Conosaba do Porto

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