segunda-feira, 13 de novembro de 2017

GUINÉ-BISSAU QUER QUE LABORATÓRIO DE PESCADO SEJA RECONHECIDO INTERNACIONALMENTE



O governo inaugurou, esta segunda-feira (13), em Bissau, o Laboratório Nacional de Pescado construído com os fundos do acordo de parceria das pescas entre a Guiné-Bissau e a União Europeia. O projecto enquadra-se no âmbito do projecto PRAO-GB financiado pelo Banco Mundial

O laboratório beneficiou de equipamento de análise físico-química.

Depois da formalidade do termo, o ministro das Pescas, Orlando Mendes Viegas, destaca a importância que o acto reveste para o país sublinhando a que desde o seu funcionamento (depois da conclusão da obra em 2014) foi seleccionado pelo programa de sistema de qualidade da África Ocidental como laboratório que reuni condição para ser reconhecido internacionalmente.

Jorge Malú ministro dos Negócios Estrangeiros, em representação do Primeiro-ministro, exorta a autoridade competente no sentido de assumir o pleno controlo sanitário do pescado “uma que o objectivo do governo é voltar ao país a lista de grande exportador tendo em vista a potencialidade que despõe”.

Quase uma década após a exclusão da Guiné-Bissau da lista dos países que podem exportar os seus produtos da pesca para o mercado da União Europeia, passos finos têm sido dados nessa direcção. O exemplo é o Decreto-lei Nº4/2004 que cria a Autoridade Competente (Ministério das Pescas) em matéria de inspecção hígio-sanitária e de controlo de qualidade de produtos da pesca e seus derivados.

Perante o cenário o Director-geral do Centro de Investimento Pesqueiro Aplicado, Jeremias Francisco Intchama, admite a não exportação do pescado ao mercado Europeu deve-se a falta da política uma vez que o laboratório despõe de qualificado exigido para o efeito.

O laboratório tem competência de inspeccionar a qualidade dos produtos da pesca destinados ao comércio grossista e à exportação, bem como dos produtos importados e certificar que os mesmos são aptos para o consumo humano, e, no sentido de verificar as condições hígio-sanitárias dos estabelecimentos e embarcações de pesca.

Por: Elisangila Raisa Silva dos Santos / Marcelino Iambi/radiosolmansi com Conosaba

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