quarta-feira, 20 de dezembro de 2017

PR DA GUINÉ-BISSAU RECEBE QUINTA-FEIRA PARTIDOS PARA DISCUTIR SAÍDA DA CRISE

O Presidente da Guiné-Bissau recebe na quinta-feira representantes dos cinco partidos com assento parlamentar para discutir a implementação de um roteiro que apresentou para a saída da crise política no país, disse à Lusa fonte partidária.

Segundo a mesma fonte, José Mário Vaz pretende ouvir os representantes do Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC), Partido da Renovação Social (PRS), do Partido da Convergência Democrática (PCD), do Partido da Nova Democracia (PND) e da União para Mudança (UM).

Em cima da mesa estará a discussão de um roteiro que o chefe do Estado guineense desenhou para a saída da crise política que assola o país há mais de dois anos, o que levará à implementação do Acordo de Conacri, instrumento patrocinado pela Comunidade Económica de Estados da Africa Ocidental (CEDEAO) com o qual se pretende acabar com a crise na Guiné-Bissau.

Com o mesmo objetivo, o Presidente guineense auscultou hoje as confissões religiosas, representantes de todos os partidos sem assento no parlamento e os régulos (autoridades tradicionais).

Também na quinta-feira, José Mário Vaz recebe o líder do parlamento, Cipriano Cassamá, a plataforma das mulheres facilitadores do diálogo no país e ainda representantes do movimento da sociedade civil.

O projeto elaborado pelo chefe de Estado para implementação do Acordo de Conacri e consequentemente acabar com a crise política na Guiné-Bissau, passa, no essencial, pela reintegração plena e sem condições dos 15 deputados expulsos do PAIGC e a reabertura do parlamento.

Concluido o projeto, José Mário Vaz prometeu exonerar o atual primeiro-ministro, Umaro Sissoco Embaló, e nomear um outto, como reivindicam os 18 partidos que se assumem como opositores ao chefe de Estado.

Uma outra plataforma de 18 partidos, sem representação parlamentar, defende a manutenção do atual executivo de Sissoco Embaló, que já indicou que a solução para saída da crise devem ser as eleições legislativas.

Conosaba/Lusa














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