sexta-feira, 5 de janeiro de 2018

DIRECTOR DA PJ DA GUINÉ-BISSAU PROMETE LUTA CONTRA CORRUPÇÃO


O Director Nacional da Polícia Judiciária (PJ) da Guiné-Bissau prometeu, esta quinta-feira (04), firmeza na luta contra a corrupção e à violência domestica no país durante o presente ano de 2018


A promessa ouvida durante uma conferência de imprensa que visa fazer o balanço da actuação da polícia de investigação científica durante o ano de 2017 como também perspectivar e prioridades para este ano de 2018.

O director nacional da PJ, Juscelino Cunha Pereira, destaca, no entanto, a luta contra a violência doméstica e o combate a corrupção como prioridades para o ano de 2018 e pede a colaboração.

O responsável disse ainda que no ano 2017, a violência doméstica duplicou, saiu de 66 casos para os 183 casos.

A situação das denúncias sobre corrupção na Câmara Municipal de Bissau não escapou o olhar do Director nacional da PJ que esclareceu que no processo em que Presidente da Câmara Municipal de Bissau, Baltazar Alves Cardoso, foi ouvido não é um processo contra “uma determinada” pessoa, mas sim da Câmara Municipal de Bissau iniciado em Novembro e culminou com a audição, no passado dia 27 de Dezembro de 2017, do presidente da edilidade camarária.

“Nós estamos a investigar todas as irregularidades financeiras e técnicas verificadas na Câmara Municipal de Bissau, porque um técnico que passa documento falso, isto é muito grave por isso pergunto quantas pessoas perderam o terreno por causa desse documento”, lamenta.

Ainda o Director Nacional da Polícia Judiciária nega existência de tráfico de droga em grande escala no país.

Segundo Juscelino Cunha Pereira director nacional da PJ o país nunca foi consumidor da droga explicando que há tempo a Guiné-Bissau foi usado como a placa giratória.

Sobre o fenómeno da corrupção no país, o responsável da Policia Judiciária considera que existem vários casos e em Junho para cá 16 processos foram enviados ao Ministério Público para efeito de julgamento.

Em jeito de balanço Cunha Pereira disse que no ano de 2017 enviaram ao Ministério Público 1129 processos incluído corta cunha como também caderno diário.

Por: Marcelino Manuel Iambi / Elisangila Raisa Silva dos Santos/radiosolmansi com Conosaba

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