domingo, 28 de abril de 2024

27/04/2024 - Intervenções de militantes do Madem-G15, em Gabu


                                                         Vídeo: Terminador Terminador


PR, Umaro Sissoco Embaló, no ato da comemoração 40° aniversário da Força Aérea Guineense

 

Restos mortais de um presumível aborto encontrado numa vala de lixo no Bairro Militar em Bissau

 

Figura da semana: MÉDICO GUINEENSE DISTINGUIDO COM O PRÉMIO “FUTURO MAIS BRILHANTE” EM ITÁLIA

O médico investigador e epidemiologista, Isaquel Barttomeu Silva, foi distinguido com o prémio “Futuro Mais Brilhante” da Fundação Penta em Itália. Entre os 17 finalistas, o jovem médico guineense figurou como um dos seis finalistas concorrentes de todos os continentes, recebendo o prémio e mais uma bolsa para apoiar os trabalhos em curso do cientista.

O Brighter Future Award da rede científica internacional independente (Penta) é uma iniciativa global para celebrar os campeões que trabalham para melhorar os resultados de saúde de grávidas e crianças que vivem com doenças infecciosas em todo o mundo.

BIOGRAFIA
Isaquel Bartomeu Silva nasceu no dia 05 de junho de 1989. É médico Investigador, Epidemiologista e Doutorando na Universidade Sul de Dinamarca com conhecimentos em vigilância epidemiológica, investigação de surtos e ensaios clínicos relacionados com a vacina em fase de implementação. Conta com dezasseis publicações em revistas científicas internacionais.

É Diretor do Centro de Estudos e Pesquisas do Instituto Nacional de Saúde Pública – Guiné-Bissau (INASA) e coordenador de ensaios clínicos e supervisores, “Efeitos específicos e inespecíficos das vacinas contra sarampo e BCG para mãe e filho”, Projeto Saúde Bandim. É tutor Internacional do Programa de Formação em Epidemiologia de Campo (FETP), Guiné-Bissau, Cabo-Verde e São Tomé e Príncipe.

Distinguido com o prémio de melhor apresentação oral e melhor resumo original da Primeira Conferência Nacional de Epidemiologia da Guiné-Bissau em 2017. Em 2020, recebeu o prêmio de Melhor Trabalho de conclusão em epidemiologia de Campo “Avaliação do Sistema de Vigilância da Tuberculose na Moda de crianças menores de 10 anos, Brasil, 2010-2018”.

Graduado com Certificado de estudante mais destacado na investigação científica e graduado com diploma de ouro em medicina geral de moda, ambos pela Escola Latino-Americana de Medicina de Cuba. Como investigador recebeu vários prémios com destaque ao Prémio Jovem Investigador Brighter Future 2024 da Penta, Investigador na área da Saúde Materno-Infantil, em Itália.

Por: Epifânia Mendonça
Conosaba/odemocratagb

Reino Unido inicia 2.ª-feira operação para deportar migrantes para Ruanda

O Governo do Reino Unido vai iniciar na segunda-feira uma operação que visa deter e deportar para o Ruanda os requerentes de asilo, segundo noticia hoje o jornal britânico The Guardian.

O plano do Governo britânico que permite deportar requerentes de asilo para o Ruanda tinha sido assinado na quinta-feira pelo rei Carlos III, o que permitirá a organização dos voos de repatriação, ainda que pendentes de possíveis recursos judiciais.

Este processo gerou um longo e turbulento debate parlamentar em que os 'conservadores' fizeram valer a sua maioria na Câmara dos Comuns para fazer cair alterações em assuntos chave.

Segundo a edição de hoje do jornal The Guardian, as autoridades britânicas pretendem, a partir de segunda-feira, deter refugiados que compareçam para reuniões de rotina em serviços de imigração ou para garantias de fiança.

Face a esta situação, organizações de defesa dos refugiados e também advogados perspetivaram que estas detenções podem originar prolongadas batalhas jurídicas, protestos comunitários e confrontos com a polícia.

"O Governo está determinado a prosseguir, de forma imprudente, o seu plano desumano em relação ao Ruanda, apesar do caos e da miséria humana que irá originar", afirmou o chefe executivo do Conselho de Refugiados, Enver Solomon, citado pelo The Guardian.

Os detidos vão ser imediatamente transferidos para centros de detenção, já preparados para este efeito, onde permanecerão até que sejam colocados em aviões com destino ao Ruanda.

O Ministério da Administração Interna britânico considera que esta nova lei, que classifica o Ruanda como um país seguro, será essencial para "combater a migração ilegal e parar os barcos" no Canal da Mancha, onde esta semana cinco pessoas perderam a vida.

O primeiro-ministro do Reino Unido, Rishi Sunak, estimou esta semana que o primeiro voo ocorrerá dentro de 10 ou 12 semanas.

O início desta operação de detenção, que chega umas semanas antes do previsto, coincide com as eleições para as autarquias, que se realizam na quinta-feira, nas quais os conservadores correm o risco de perder até metade dos lugares que ocupam atualmente.

O Supremo Tribunal britânico já derrubou um plano anterior para realizar estas transferências e os ativistas anunciaram que irão recorrer novamente aos tribunais para bloqueá-las mais uma vez.

O caso provavelmente chegará ao Tribunal Europeu dos Direitos Humanos que, em junho de 2022, impediu 'in extremis' a primeira deportação para o Ruanda.

Entretanto, o Governo irlandês indicou hoje que quer legislar com urgência para poder enviar de volta migrantes para o Reino Unido, confrontado com um afluxo do país vizinho na sequência da política britânica de expulsões para o Ruanda.

Segundo o Governo irlandês, 80% das chegadas recentes de estrangeiros ilegais são feitas através da fronteira terrestre, aberta ao abrigo do acordo de paz de 1998, entre a província britânica da Irlanda do Norte e a República da Irlanda.

Segundo o meio público irlandês RTE, citando um porta-voz do primeiro-ministro, Simon Harris (centrista), o governante terá pedido à sua ministra da Justiça que apresentasse propostas na próxima semana para alterar a lei atual relativa à designação de países terceiros seguros e permitir o reenvio para o Reino Unido de requerentes que não sejam elegíveis para proteção internacional.

O país de cinco milhões de habitantes, membro da União Europeia, tem sido atormentado nos últimos meses por tensões crescentes sobre o alojamento de migrantes, com um aumento de manifestações hostis, por vezes pontuadas por incidentes.

Conosaba/Lusa

PAICV avança com duas mulheres na corrida autárquica


Eleições Autárquicas em Cabo Verde. © RFI/Odair Santos

O PAICV apresenta 20 dos 22 candidatos do partido a presidentes de câmara para as eleições autárquicas de 2024, em Cabo Verde, a terem lugar no segundo semestre deste ano. Ao contrário do MpD, partido no poder, que não apresentou nenhuma mulher como cabeça de lista às câmaras municipais, o PAICV tem duas mulheres candidatas ao cargo.

O PAICV quer vencer pelo menos em 12 dos 22 municípios do país nas próximas eleições autárquicas, e tornar-se no maior partido do poder local em Cabo Verde. Esta é a meta do presidente do PAICV, Rui Semedo ao anunciar os candidatos autárquicos do partido que aposta em duas mulheres a presidentes de câmaras municipais.

“Nós já fizemos a nossa parte, pelo menos escolhendo duas mulheres que têm condições, têm capacidades e têm perfil. Esperamos também que os eleitores estejam sintonizados com este desafio de ter mais mulheres à frente das câmaras” afirmou o presidente do PAICV, Rui Semedo.

Recorda-se que a ausência de mulheres a encabeçar as listas autárquicas do MpD, partido no poder, em Cabo Verde tem gerado muitas críticas, obrigando o Presidente do MpD e actual primeiro-ministro, Ulisses Correia e Silva, a reiterar inúmeras vezes que a escolha dos candidatos do partido foi feita através de sondagens e de uma avaliação política.

Por outro lado, o PAICV, não apresentou os candidatos do partido aos municípios de Santa Catarina do Fogo e da Brava. O líder da oposição, Rui Semedo, disse que o candidato de Santa Catarina do Fogo vai ser apresentado numa outra data “por causa de outros constrangimentos” e na Brava o PAICV tem dificuldades em encontrar um candidato.

“Na Brava temos ainda alguma dificuldade em consensualizar um candidato que seria, do nosso ponto de vista, um candidato ganhador” apontou Rui Semedo que espera conseguir ter um bom candidato na Brava, a menor ilha habitada em Cabo Verde.

As eleições autárquicas devem ocorrer em Novembro deste ano, como solicitou a Comissão Nacional de Eleições, mas cabe ao Governo fixar a data.

Por: Odair Santos
Conosaba/rfi.fr/pt/

sábado, 27 de abril de 2024

Villas-Boas destrona Pinto da Costa e é o novo presidente do FC Porto


Antigo treinador vence as eleições mais concorridas da história dos dragões.

Éo culminar de uma era. André Villas-Boas foi, ao final da noite deste sábado, eleito o 34.º presidente da história do FC Porto, colocando ponto final no 'reinado' de Jorge Nuno Pinto da Costa, que durava já desde 17 de abril de 1982.

A confirmação surgiu pela voz de Vítor Baía, candidato pela Lista A, que, ao jornalistas, felicitou "a Lista B pela vitória": "Os sócios falaram, são unânimes nesta decisão. É um momento de transição, de mudança. Os sócios são quem manda no clube e assim o desejaram. Agora, há que preparar o futuro e apelar à união".

"Termina um legado incrível, da pessoa mais importante da história do FC Porto, a quem devemos enaltecer, porque foi incrível o patamar de excelência em que colocou este clube, Teremos de estar eternamente gratos ao seu trabalho", afirmou.

"Sabemos que o senhor presidente tem um amor e uma paixão incríveis. Naturalmente, não é um momento de grande felicidade, porque sentia que ainda tinha muito para fazer, mas há que fazer uma reflexão sobre o que aconteceu", prosseguiu.

"Os sócios decidiram por esta mudança, aquilo que desejamos é que a próxima direção consiga fazer, pelo mesmo, o mesmo que nós fizemos. O FC Porto tem de permanecer unido, está acima de tudo e de todos, e este é o momento de união, para que o FC Porto continue a vencer", concluiu.

Já Jorge Costa, o eleito de André Villas-Boas para o cargo de diretor para o futebol (e ainda tranador do AVS), não escondeu que esta é uma noite de "grande alegria", sublinhando a "grande vontade de fazer as coisas bem feitas".

Estas, recorde-se, foram as eleições mais concorridas de toda a história do FC Porto. Feitas as contas, mais de 26.000 sócios exerceram o direito de voto, entre as 9h00 e as 20h00 (hora de Portugal Continental) no Estádio do Dragão, superando o recorde de 10.731, que remontava a 1988.

Conosaba/noticiasaominuto